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Entre objetos de proteção, informações cruzadas e enigmas do estranhamento é possível encontrar a morada secreta onde estão ocultos fascínios e encantamentos que permitem passar por momentos obscuros. A Bibliotheca Pública Pelotense agora é esconderijo de amuletos constituídos entre o mistério e a sedução.
Os livros onde os mistérios estão postos encontram-se na Bibliotheca e para descobrir quais são você deve ir até lá com os códigos.
Não conseguiu achar?
Navegue por aqui.
C E N T E L H A
é uma publicação independente que apresenta a produção e pesquisa como algo que pode incendiar. Profunda como as águas e intensa como fogo, flutua pelo ar e tenta se desprender da terra. É viva. Textos, anotações, ensaios, poesias, sons diversos e uma viagem que leva a lugar algum ou algum lugar. Enjoa. É uma carta de navegação ou uma planta baixa. Um rascunho ou um detalhamento. É ambivalente e contraditória. É bateção e inspiração.
O QUE É UM LUGAR?
O lugar?
O que pode ser um lugar?
E o que não pode?
O que não é um lugar?
Um espaço, um site, um não lugar?
A ausência de um lugar?
Um sem lugar?
Uma utopia?
Não sei o que é.
Nem o que deixa de ser.
Pode ser só uma palavra.
Ou palavras.
Palavras difíceis de tragar.
Palavras que merecem ser tragadas.
Palavras escritas no papel.
Queimáveis.
Incendiárias.
Uma mistura de fogo e ar.
Não há lugar para palavras terrenas.
Cravadas em uma só realidade.
Ou atiradas ao mar.
Não sei onde cabe um lugar.
Só sei que está aqui.
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